A hipnose não é uma panaceia que tudo cura, mas tem vindo a
ser utilizada cada vez mais no tratamento da obesidade, tabagismo, hábitos e
condutas negativas para a saúde, na dor, depressões, ansiedade, stress, fobias,
medos, etc.
Muitos profissionais informam da impossibilidade de usar a
hipnose com alguns dos seus pacientes, já que não se pode aplicar em todos os
problemas psicológicos. Deste modo, um bom profissional deveria poder optar
pela terapia cognitivo-comportamental, sistémica, psicodinâmica, psicodramática,
transpessoal, ou qualquer outra, que resolvesse ou minorasse os sintomas do
sujeito sem recurso à hipnose.
Menção à parte é o uso da hipnose na investigação sobre os
impactos que causa ao nível físico e em tudo o que é fisiológico, sensorial,
sugestão e a sua acção sobre o que é somático, perceptivo, de memória, da
capacidade de aprender, etc.
Erickson apresentava a mente inconsciente como o mais
essencial e central do indivíduo. Deste modo, um bom profissional deveria proporcionar
as condições terapêuticas mais idóneas, conducentes a facilitar que esse acesso
ao inconsciente surja com todas as capacidades e potencialidades curativas e
harmoniosas.
Esta metodologia ericksoniana enfatiza que: “Todas
as pessoas têm armazenadas no seu inconsciente (e você não é excepção) todos os
recursos sábios necessários para transformar a sua experiência...”
Milton Erickson deixa claro que, “os processos inconscientes operam
de uma forma criativa, inteligente e autónoma”. São inúmeras as
técnicas de indução ao transe que ocorrem diariamente e constantemente, o
sonho é disso exemplo!
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Obrigado!