quarta-feira, 8 de maio de 2013

É importante jejuar



Jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro contra doenças degenerativas como Parkinson ou Alzheimer. Quem o diz é um estudo realizado pelo National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos.

“Reduzir o consumo de calorias poderá ajudar muito o cérebro, mas fazer simplesmente isso, diminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor maneira de ativar esta proteção. É provavelmente melhor, alternar períodos de jejum, em que você não ingere praticamente nada, com períodos em que você come o que desejar”, disse Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver.

Segundo este autor, seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias, o equivalente a alguns legumes e chá, duas vezes por semana, para sentir os benefícios.


O National Institute of Ageing baseou as suas conclusões num estudo com ratos de laboratório, no qual alguns animais receberam um mínimo de calorias em dias alternados. Estes ratos viveram duas vezes mais que os animais que se alimentaram normalmente.



Mattson afirma ainda que os ratos que comiam em dias alternados ficaram mais sensíveis à insulina – a hormona que controla os níveis de açúcar no sangue – e precisavam produzir uma quantidade menor dessa substância.
Altos níveis de insulina são normalmente associados a uma diminuição da função cerebral e a um maior risco de diabetes. Além disso, segundo o cientista, o jejum teria feito com que os animais apresentassem um maior desenvolvimento de novas células cerebrais e se mostrassem mais resistentes ao stress, além de ter protegido os ratos dos equivalentes a doenças como  Parkinson e Alzheimer.


Segundo Mattson, a teoria também teria sido comprovada por estudos com humanos que praticam o jejum, mostrando inclusive benefícios contra a asma. “A restrição energética na dieta aumenta o tempo de vida e protege o cérebro e o sistema cardiovascular contra doenças relacionadas à idade“, disse Mattson.


A equipe de pesquisadores pretende agora estudar o impacto do jejum no cérebro usando ressonância magnética e outras técnicas.


Fonte: BBC Brasil

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